A Necessidade da Comunicação

 



Violência Obstétrica no Brasil: Um Alerta Necessário.

Olá, pessoal! Hoje vamos falar sobre a violência obstétrica, ela é um assunto que precisa ser considerado com urgência, especialmente aqui no Brasil, onde as estatísticas mostram uma realidade preocupante. A pesquisa “Nascer no Brasil”, feita pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entre 2011 e 2012, revelou que cerca de 70% das mulheres passaram por punção venosa durante o parto. Além disso, 40% delas foram submetidas a intervenções como ocitocina e amniotomia, usadas para acelerar o trabalho de parto. E não para por aí: a manobra de Kristeller , que envolve pressão na parte de cima do útero, foi feita em 37% dos casos, enquanto 56% das mulheres tiveram episiotomia, um procedimento que muitos estudos já demonstraram ser indireto.

Os relatos de mulheres que vivem essas experiências são impactantes. Elisângela Alberta de Souza contou que passou por uma episiotomia sem nem saber, e a médica ainda aproveitou para explicar para alunos presentes como era o tecido do seu perineo. Já Cristiane Fritsch relata uma situação estranha em que uma obstetra reagiu agressivamente quando ela sujou o chão durante uma contração. Essas histórias mostram como muitas mulheres são tratadas de forma desrespeitosa em um momento tão delicado.

O que está sendo feito para mudar isso?

Diante dessa situação alarmante, algumas propostas estão surgindo para combater a violência obstétrica. A Deputada Laura Carneiro apresentou o Projeto de Lei 422/23, que pretende incluir a violência obstétrica na Lei Maria da Penha. Outros projetos também estão em tramitação, como os de Jô Morais e Francisco Floriano, todos com o objetivo de diminuir essa prática. Mas, para que essas leis funcionem de verdade, é preciso que haja fiscalização e acompanhamento.

É superimportante que as mulheres saibam quais são seus direitos durante o parto! Criar ouvidorias específicas para denúncias e programas do governo em parceria com hospitais para informar sobre partos humanizados são passos essenciais para garantir um atendimento respeitoso e seguro.

O que está sendo feito para mudar isso?

Diante dessa situação alarmante, algumas propostas estão surgindo para combater a violência obstétrica. A Deputada Laura Carneiro apresentou o Projeto de Lei 422/23, que inclui a violência obstétrica na Lei Maria da Penha. Outros projetos também estão em tramitação, como os de Jô Morais e Francisco Floriano, todos visando diminuir essa prática. Mas, para que essas leis funcionem de verdade, é preciso que haja fiscalização e acompanhamento.

É super importante que as mulheres saibam quais são seus direitos durante o parto! Criar ouvidorias específicas para denúncias e programas do governo em parceria com hospitais para informar sobre partos humanizados são passos essenciais para garantir um atendimento respeitoso e seguro.

A Importância da Informação

A falta de dados sobre violência obstétrica só ajuda a perpetuar esse problema. Muitas mulheres ficam em silêncio sobre as violências que sofreram, sendo urgente ter campanhas informativas. A população precisa saber quais são as práticas seguras e humanizadas durante o parto e quais são os direitos garantidos por lei, como ter um acompanhante ao seu lado durante todo o processo.

Lutar contra a violência obstétrica é uma questão de saúde pública e de direitos humanos. Precisamos nos unir para mudar essa realidade e garantir que todas as mulheres tenham uma experiência digna e respeitosa ao dar à luz.


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